Escolho as disciplinas Desenvolvimento
e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia I, Infância(s) de 0 a 10 Anos para
elencar a minha reflexão de aprendizagem. Atenta as novas vivências e com mais
experiência percebo e reflito que a escola é responsável por oportunizar as
resoluções de problemas em questão das identidades que fomenta e contribui com
a perpetuação de preconceitos e tabus dos mais variados formatos racial,
sexual, religioso, econômico-social. Hoje, trabalhando mais diretamente com a
gestão da escola percebo que a escola eventualmente vai além dos espaços
escolares. O aprender não se restringe apenas na escola e sim fora dela também,
pois exige pesquisa, o educador como pesquisador traz a curiosidade para o educando para que assim tenha o
entendimento dos conhecimentos adquiridos para que os faça relação do mundo sua
realidade social, pessoal e cidadã. Muitos pais se questionam o que seu filho será
no futuro ou já faz uma projeção do que serão sem ao menos estarem presentes na
vida de seus filhos. Chamo isso de as crenças modernas no progresso humano e em
melhorias sociais estariam sendo abaladas pelas configurações do próprio mundo.
Há diversos grupos que buscam compreender as especificidades do que é ser/estar
em um ambiente escolar, dessa forma há diferentes realidades sociais,
educacionais e culturais, e as diversas formas como as pessoas vivenciam as
suas condições e como se relacionam. Com o passar dos
anos a palavra infância foi delineando-se em diversos campos, hoje há inúmeras
infâncias que se transformam a todo instante. Para isso temos o embasamento do
estatuto da Criança e adolescente.
Creio que as crianças não
estão mais brincando, pois observo isso na escola no qual as tecnologias estão
presentes no seu cotidiano. Elucido que o brincar é da essência do ser humano, o
professor deve ter o fundamento e o potencial do brincar, assim ele tem o
desafio de compreender e estimular as brincadeiras todo potencial dos alunos,
pois assim só o conhecimento do pensamento e da criatividade estará sendo
exploradas e permitirá o seu desenvolvimento. Com a elaboração das brincadeiras
há aulas mais atrativas do que somente as expositivas dialogadas que por
diversas vezes torna-se um monologo. Ele oportuniza ao aluno aulas mais
participativas os alunos serão menos apáticos.
Ferreiro (2008) informa que a
arte é a forma de construir conhecimento, que é uma atividade que envolve
inteligência e sensibilidade, mas que influi construção do conhecimento em
especial à construção da escrita. Então existe infinitas possibilidade de se
aprender desde o desenho até a escrita por si só. Para isso os ensinamentos de Ferreiro
tornou-se uma espécie de referência para o nosso ensino, que após algum tempo
passamos por chamar construtivismo.
Referências
BORGES,
Camila Bettim; CUNHA Susana Rangel Vieira da. Retratos de uma infância contemporânea: os bebês nos artefatos
visuais. Textura, v. 17, n. 34, p. 99-111, 2015.
FERREIRO,
Emília. Alfabetização e cultura
Disponível em<escritahttps://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/emilia-ferreiro-alfabetizacao-e-cultura-escrita/>
acesso 01 Out 2018.
____
Emília. Alfabetização em processo.
Editora Cortez.
FREIRE,
Paulo. Pedagogia da Indignação:
cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Ed. UNESP, 2000.
KIRCHOF,
Edgar; BONIN, Iara, SILVEIRA, Rosa Hessel. A
diferença étnico-racial em livros brasileiros para crianças: análise de
três tendências. contemporâneas. Revista Eletrônica de Educação, v.
9, n. 2, p. 389-412, 2015.
SARMENTO,
Manuel Jacinto. As culturas da
infância nas encruzilhadas da 2ª
Modernidade. Braga: Instituto de Estudos da Criança, Universidade do Minho,
2003.
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