No ano de 1965 inicia a história de Tuane, uma menina sonhadora, que vivia com seus pais numa cidade do interior. Eram uma família humilde, trabalhavam no campo, e o que produziam lá, era para o sustento próprio. O restante vendiam na cidade, que iam apenas uma vez por mês.
A menina passava boa parte do seu tempo tempo sozinha. Isso, quando não estava na companhia de sua querida mãe. Ela adorava caminhar pelos campos, andar a cavalo, ouvir o canto dos pássaros, entre outros animais que viviam ali. Enfim, desfrutava com muito prazer a vida tranquila daquele lugar.
Certo dia o cavalo da doce menina retornou sozinho para casa, seus pais preocupados percorreram todo o lugarejo a procura de Tuane, a filha amada. Foi quando sua mãe avistou de longe caída sob uma singela flor campestre a medalhinha que dera a menina no dia de seu nascimento, um amuleto que a protegeria para sempre das forças sedutoras das inovações tecnológicas, dos celulares ultra modernos e dos tablets hipnotizadores…
Estarrecida, quase imóvel ficou Dona Amalga , no momento em que lembrou que naquela semana um novo morador instalara-se em uma casinha ali nas redondezas. Era um tipo muito estranho, calado, com barbas longas, cabelos grisalhos e compridos. Encobria seu rosto com um gigante chapéu de cor amarelo com manchinhas vermelhas que mais lembravam gotículas de sangue…
Mal sabia Dona Amalga o porquê daquele senhor instalara-se, logo no mês de outubro, naquele local tão pacato. Ao passar em frente de sua casa, ela fica apavorada sente calafrios ao vê-lo, pois ele tem um aspecto sombrio e sinistro.
A mãe da menina procura pistas sobre sua amada filha, a procura, e com se estivesse num labirinto misterioso, chega a lugares que nunca soube que existiam. O desespero toma conta do seu corpo, quer sua filha de volta, mas não sabe como revê-la. Talvez o medo do desconhecido? Qual será a saída para esta situação? É faz descobertas que podem ameaçar aquele homem instigante e sua estabilidade.