sábado, 17 de novembro de 2018

Memórias



Carinho e reconhecimento sempre ficarão na memória. O profissionalismo são o comprometimento na educação. Hoje eu sou grata a todos. Pedagogia/PEAD UFRGS





"Maquinaria em tempos modernos"


Reflexão a cerca da maquinaria escolar nos elucidada que ainda estamos presos a velhos (pre)conceitos, a novidade das virtualidades pedagógicas das ações coletivas que vêm do lado de lá é que se contrapõem radicalmente às dicotomias, às linhas abissais que os jogaram no lado de lá como sem lei, sem conhecimento, sem validade, sem existência, sem humanidade e por isso sem território, sem-terra, sem espaço, sem vida, sem cultura.
Vale ressaltar que a oportunidade de participar de uma democracia é de extrema importância para todos, que visam o constante aprimoramento de uma sociedade justa e igualitária que tem por melhorar o seu desenvolvimento. Em diversos discursos elucidamos que o indivíduo é um ser dotado de ética e moralidade que se revela no seu modo de ser e caráter, do qual mostra as qualidades boas e más juntos com seus atos e que cabe a cada indivíduo respeitar os valores éticos presentes na sociedade e em quaisquer outros seres humanos que prime por ela. Sem estes valores as leis na teriam valor algum para sociedade e seriam apenas letras escritas em papeis, lutamos para que a sociedade continue sendo igualitária e democrática para todos.
A sociedade compartilha funções sociais e educacionais, ela é responsável pela construção e transmissão do conhecimento. A imensa diversidade sociocultural do Brasil é acompanhada de diversas ramificações nas cidades as múltiplas sociedades, em cada uma delas existem uma imensa diversidade sociocultural dentro do Brasil. A sociedade está se modificando e não se apresenta mais com aquele sólido e estruturado modelo. Esta em constante modificação desde a sua criação, concebida por uma sociedade que dita alguma cultura ao longo da sua globalização e evolução, e que inicialmente impunha uma cultura predominante dentro das escolas. Observa-se uma atualização entre escola e sociedade e essas andam em concomitância.
Dessa forma a escola democrática que usa como vias a democracia direta dá ao indivíduo a forma mais digna de participação e organização direta de qualquer processo que o Estado venha a tomar como importante no meio escolar.

Referências
BATISTA, Chaves Neusa. O Estado moderno: da gestão patrimonialista à gestão Democrática.

Infâncias num mundo líquido


Escolho as disciplinas Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia I, Infância(s) de 0 a 10 Anos para elencar a minha reflexão de aprendizagem. Atenta as novas vivências e com mais experiência percebo e reflito que a escola é responsável por oportunizar as resoluções de problemas em questão das identidades que fomenta e contribui com a perpetuação de preconceitos e tabus dos mais variados formatos racial, sexual, religioso, econômico-social. Hoje, trabalhando mais diretamente com a gestão da escola percebo que a escola eventualmente vai além dos espaços escolares. O aprender não se restringe apenas na escola e sim fora dela também, pois exige pesquisa, o educador como pesquisador traz a curiosidade para o educando para que assim tenha o entendimento dos conhecimentos adquiridos para que os faça relação do mundo sua realidade social, pessoal e cidadã. Muitos pais se questionam o que seu filho será no futuro ou já faz uma projeção do que serão sem ao menos estarem presentes na vida de seus filhos. Chamo isso de as crenças modernas no progresso humano e em melhorias sociais estariam sendo abaladas pelas configurações do próprio mundo. Há diversos grupos que buscam compreender as especificidades do que é ser/estar em um ambiente escolar, dessa forma há diferentes realidades sociais, educacionais e culturais, e as diversas formas como as pessoas vivenciam as suas condições e como se relacionam. Com o passar dos anos a palavra infância foi delineando-se em diversos campos, hoje há inúmeras infâncias que se transformam a todo instante. Para isso temos o embasamento do estatuto da Criança e adolescente.
Creio que as crianças não estão mais brincando, pois observo isso na escola no qual as tecnologias estão presentes no seu cotidiano. Elucido que o brincar é da essência do ser humano, o professor deve ter o fundamento e o potencial do brincar, assim ele tem o desafio de compreender e estimular as brincadeiras todo potencial dos alunos, pois assim só o conhecimento do pensamento e da criatividade estará sendo exploradas e permitirá o seu desenvolvimento. Com a elaboração das brincadeiras há aulas mais atrativas do que somente as expositivas dialogadas que por diversas vezes torna-se um monologo. Ele oportuniza ao aluno aulas mais participativas os alunos serão menos apáticos.
Ferreiro (2008) informa que a arte é a forma de construir conhecimento, que é uma atividade que envolve inteligência e sensibilidade, mas que influi construção do conhecimento em especial à construção da escrita. Então existe infinitas possibilidade de se aprender desde o desenho até a escrita por si só. Para isso os ensinamentos de Ferreiro tornou-se uma espécie de referência para o nosso ensino, que após algum tempo passamos por chamar construtivismo.

Referências
BORGES, Camila Bettim; CUNHA Susana Rangel Vieira da. Retratos de uma infância contemporânea: os bebês nos artefatos visuais. Textura, v. 17, n. 34, p. 99-111, 2015.

FERREIRO, Emília. Alfabetização e cultura Disponível em<escritahttps://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/emilia-ferreiro-alfabetizacao-e-cultura-escrita/> acesso 01 Out 2018.

____ Emília. Alfabetização em processo. Editora Cortez.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Ed. UNESP, 2000.

KIRCHOF, Edgar; BONIN, Iara, SILVEIRA, Rosa Hessel. A diferença étnico-racial em livros brasileiros para crianças: análise de três tendências. contemporâneas. Revista Eletrônica de Educação, v. 9, n. 2, p. 389-412, 2015.

SARMENTO, Manuel Jacinto. As culturas da infância  nas encruzilhadas da 2ª Modernidade. Braga: Instituto de Estudos da Criança, Universidade do Minho, 2003.

Aprender a aprender no 1º semestre do curso de Pedagogia


Com estas duas disciplinas Escola, projeto pedagógico e currículo e Seminário envolvi-me de certa forma mais a fundo com as aprendizagens do dia-a-dia do aluno. Quando fui instigada de certa forma a inseri-las no contexto de estudo, quando me torno sujeito da temática principal e proponho um envolvimento com toda uma didática escolar. Por isso, tomo como base à temática integrar da disciplina Seminário Integrador e Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, pois compartilham funções sociais e educacionais. As disciplinas são responsáveis pela construção e transmissão da informação, já que estou na fase de formação.
Existe uma integração dos saberes dos diferentes, de uma maneira mais ampla, sob um olhar investigativo, socializador, reflexivo e colaborativo. Com vias de contribuição para da construção da autonomia e transformação do sujeito. Com o decorrer dos textos no qual fiz a reflexão sobre como ter um olhar diferenciado sobre o aluno. Olhá-lo com um todo verificar a qualidade e não quantidade de material produzido. Aprendi a aprender como ensinar e aprender. Corroboro que a tarefa do professor não se restringe apenas a desenvolver a competência do aluno na produção escrita, e na leitura, mas também servir como mediador na melhoria do crescimento do aluno como um ser humano, um cidadão que atua na sociedade em que vive.
Isso proporciona uma melhoria nas suas relações com os demais indivíduos, possibilitando-lhe um posicionamento crítico perante a sociedade. Algumas vivências de aprendizagens que tenho na escola como saber a agir aprender a aprender com a realidade do aluno, pois é aprofundado nas áreas de conhecimento e suas tecnologias em quatro eixos fundamentais: cultura, ciência, tecnologia e trabalho enquanto princípio educativo e torna o estudante um ser critico e autônomo. A autonomia e a dignidade andam junta, desde que a pessoa possua um entendimento e discernimento de ambas.

Referências

CAREGNATO, C. E. (org.) Desigualdade, diversidade e diferenças na sociedade brasileira e no ambiente escolar. In: Unidade 2 Modulo II Curso Aperfeiçoamento Educação para a Diversidade. Porto Alegre: Ed. Benvenutti/UFRGS, 2010. (p.21-24) (p.33-34).

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia : saberes necessários à prática docente. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.


Sujeitos como cidadãos sociais


         Reflexão sobre duas disciplinas que acho que suma importância para o início da licenciatura em pedagogia, corporeidade e Escola cultura e sociedade, as duas disciplinas se entrelaçam entre professor aluno professor num viés crítico e sensível. Escolhi 4 textos para elucidar a minha escolha.

Hoje passamos por diversas mudanças socioeconômicas e espaciais, desde gênero até a cultural. Que em sua maioria tem como um foco principal divisão hierárquica e suas diversas características desde físicas até as relações de poder. Quando se fala em escola, lembramos primeiramente do professor, pois trazemos a recordação eterna de alguns mestres. Quando falamos em comunidade logo, lembramo-nos do lugar do qual estamos inseridos e retiramos as vivencias culturais.
Na atualidade, percebemos diversas inadequações na educação, no qual é atribuída a escola, mas sabemos que este momento é da sociedade como um todo.
Sabemos que a educação gera uma crise de saberes, mas devemos ser perceptíveis às ações desenvolvidas tanto pelos discentes como pelos docentes isso trará grandes reformas educacionais para o país. A identidade da escola é constituída de vivências, cada indivíduo ingressada em determinado grupo social ou virtual para ser visto como grupo e não indivíduo individualista. A escola deve ser identificada como espaço desenvolvimento e de aprendizagem, ela deve se envolver nas experiências vividas pelos alunos. Isso significa considerar aspectos sociais, culturais e históricos.
Devemos nos conhecer para então termos um conhecimento sensível de como o novo é um fator de conhecimento. A territorialidade escolar pode assumir uma dimensão local e também social, quando os alunos, pais e professores fazem manifestações tanto cultural e estética dentre outras associadas, pois marca seu espaço. O homem foi criado através da intervenção humana, assim, fez-se a criação de um ser. Do qual foi programado para diversas capacidades devemos ter um olhar diferenciado para a territorialidade da sala para que assim possa dar continuidade às ações dos alunos. O questionamento a ser feito sobre a existência de um conhecimento superior dito perfeito é que estamos cada vez mais frios, mecanizados com tudo e com todos. Todas as ações tornam-se mecânicas e automáticas.
 É fundamental formar cidadãos críticos, são estes processos que norteiam a formação. Cada sociedade possui suas próprias condições, que assim recebe uma educação racional, para que se possa saber o que é adequado e inadequado para determinados momentos. Cérebro e mente, andam juntos quando se trata de aprendizagem, já que professor passa a informação para o aluno processá-la em conhecimento e assim transformá-la em conhecimento, isto é, o aprendizado humano.
            Não é possível classificar modos de ser humano e que nos faz pensar sobre o quanto ainda desconhecemos acerca de nós mesmos e, consequentemente, acerca dos OUTROS. Há uma necessidade de compreender os vários campos do conhecimento para sermos capazes de transformar o senso comum em conhecimento científico e durante todo o processo de construção.

Referências

CANDAU, Vera Maria Ferrão. Sociedade, cotidiano escolar e cultura(s): uma aproximação. Educ. Soc. [online]. 2002, vol.23, n.79.
NOÉ, Alberto. A RELAÇÃO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE Os Fatores Sociais que Intervém no Processo Educativo. Publicado na Revista Avaliação Universidade de Campinas, vol. 5 nº 3 (17) ? Setembro 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia : saberes necessários à prática docente. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
Uma complexa trama transdisciplinar. In GONÇALVES; C.J.S. Corporeidade. Revisão do Conceito. Tese de Doutorado. UNIMEP. 2005