Bruna era uma menina que se sentia muito sozinha. Sua avó veio da África e sempre lhe contava histórias. Uma que ela gostava muito era a do panô da galinha que sua avó trouxera da África.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Minha história
Minha alfabetização começou
aos seis anos no qual ingressei sem fazer a pré-escola. Mesmo ingressando com
pouca idade tive muita dificuldade no aprendizado. Minha primeira mestra foi à
professora Liz, mulher de garra que leciona até hoje na mesma escola. Com o
mesmo jeito carinhoso de lecionar para uma comunidade carente na qual resido
até hoje. A professora Liz sempre mostrava o lado “bom” de se aprender, mesmo
com muitos indo à escola somente pela merenda, já que seria a única refeição do
dia, minha mãe, hoje relata que o meio não influenciou no meu comportamento e
maneira de agir. Comparado aos meus colegas poucos ingressaram numa
universidade, muitos o meio os consumiu.
Sempre fui instigada em
aprender cada vez mais, pois meus pais possuíam na época somente ensino
fundamental e eram trabalhadores braçais. E acreditavam e acreditam até hoje
que o estudo evolui o ser humano, que quando não temos como dialogar iremos
baixar a cabeça sempre. Acredito que é quando não temos as respostas iremos nos
submeter aos outros.
Assim, eu alfabetizadora
educadora, tenho uma constante fala com meus alunos que é passar a informação a
eles, eles a processam como conhecimento e a transformam na sabedoria fora da
escola. Acredito também que o papel do professor é fundamental na vida do aluno
mesmo com todas as adversidades que a classe sofre. Portanto vejo-me, como uma
professora que não desiste dos alunos mesmo alguns dizendo “nem meu pai e a
minha mãe se preocupam comigo porque você se preocuparia”, essas palavras são
um desafio para mim. Sou muito humana e quero o melhor, que sejam cidadãos
dignos na sociedade, eu os preparo para a cidadania.
Freud e o Carnaval de Moacyr Scliar nos revela as três partes da personalidade.
Segundo Freud (1923),
o ser humano possui três partes detentoras da personalidade: Id, Ego e
Superego.
O ID, contem a
única parte atribuída ao sistema inconsciente e é responsável pelos impulsos
irracionais, não levando em conta aspectos morais ou de bem e mal. Nesta parte
da personalidade procura-se atender as necessidades do homem imediatamente, sem
nenhuma relação com a realidade. Já o Superego, que se desenvolve desde o
início da vida até os oito anos, quando a criança assimila as regras de
comportamento ensinadas pelos pais pelo sistema de recompensas e punições
(normalmente psicopata não desenvolvem sentimentos de certo e errado). A
terceira parte, chamada de Ego, é o mediador de vontades do Id e do Superego.
Enquanto o id deseja algo cegamente, o ego tem consciência da realidade,
atribuído pelo superego, e regula o id. Porém, de algum modo não identificado,
crianças que passaram por grandes traumas, como abuso infantil ou agressões
físicas podem não internalizar o Superego e, desta maneira, não possuir os
sentimentos de certo e errado, podendo facilmente se tornar psicopata, deixando
seus impulsos irracionais agirem livremente.
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBaVJXIebDSEVdTG2GiDkoI-DRd-SOY8D3WFDvc2Q0qETi9U3aZ0OGkZ120Woj6Zeeud2SuKBHoVr7LLGuIet8sTdNKvx20s6l074Rz8yy4jAGGEaerlSuMNSUrSInlZnWXAB9VpJwk8o9/s1600/escritor_moacyr-scliar.jpg
PROJEÇÃO
Com palavras da professora Luciane Corte Real (2015), o ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si próprio. É um mecanismo de defesa através do qual os aspectos da personalidade de um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo.
Esta defesa defende o nosso EGO, isso ocorre quando o psicológico é ameaçado como consequência são projetados em outra pessoa. Logo a ansiedade será protegida, vale ressaltar que não é patológico e sim normal a projeção.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
O Nevoerio
Texto completo
No entardecer chuvoso do mês de outubro primaveril, admirava-se os pequenos pingos de chuvas nas folhas e flores. Como de relance um estrondoso barulho agitou toda paisagem até então pacata e silenciosa. Dentre o nevoeiro eis que surgiram pequenos pássaros e animais da floresta assustados com o barulho. Que som seria este, que perturbou cenário tão fabuloso?
No ano de 1965 inicia a história de Tuane, uma menina sonhadora, que vivia com seus pais numa cidade do interior. Eram uma família humilde, trabalhavam no campo, e o que produziam lá, era para o sustento próprio. O restante vendiam na cidade, que iam apenas uma vez por mês.
A menina passava boa parte do seu tempo sozinha. Isso, quando não estava na companhia de sua querida mãe. Ela adorava caminhar pelos campos, andar a cavalo, ouvir o canto dos pássaros, entre outros animais que viviam ali. Enfim, desfrutava com muito prazer a vida tranquila daquele lugar. Adriana Guerra.
Certo dia o cavalo da doce menina retornou sozinho para casa, seus pais preocupados percorreram todo o lugarejo a procura de Tuane, a filha amada. Foi quando sua mãe avistou de longe caída sob uma singela flor campestre a medalhinha que dera a menina no dia de seu nascimento, um amuleto que a protegeria para sempre das forças sedutoras das inovações tecnológicas, dos celulares ultra modernos e dos tablets hipnotizadores…
Estarrecida, quase imóvel ficou Dona Amalga , no momento em que lembrou que naquela semana um novo morador instalara-se em uma casinha ali nas redondezas. Era um tipo muito estranho, calado, com barbas longas, cabelos grisalhos e compridos. Encobria seu rosto com um gigante chapéu de cor amarelo com manchinhas vermelhas que mais lembravam gotículas de sangue… Tatiana de M. Martins.
Mal sabia Dona Amalga o porquê daquele senhor instalara-se, logo no mês de outubro, naquele local tão pacato. Ao passar em frente de sua casa, ela fica apavorada sente calafrios ao vê-lo, pois ele tem um aspecto sombrio e sinistro.
A mãe da menina procura pistas sobre sua amada filha, a procura, e como se estivesse em num labirinto misterioso, chega a lugares que nunca soubera da sua existência. O desespero toma conta do seu corpo, quer sua filha de volta, mas não sabe como revê-la. Talvez o medo do desconhecido? Qual será a saída para esta situação? É faz descobertas que podem ameaçar aquele homem instigante e sua estabilidade. Débora Silva
O pai da menina Seu José pegou o machado, ferramenta que usava na lida do campo diariamente, e resolveu ir até a casa do tal sujeito. Dona Amalga, estava com um pressentimento ruim, dizia ao marido para não ir lá, pois o pior poderia acontecer. Mas como um ato de bravura e maior demostração de amor que podia fazer pela filha Tuane, ele foi.
Mesmo escuro já da noite, Seu José caminhou apressadamente até o casebre do Senhor suspeito, cada passo que dava a sensação é que o trajeto aumentava dois passos. Quando conseguiu avistar a casa o coração acelerou. Foi chegando perto e começou a ouvir ruídos, será da noite ou vinham da casa? (Márcia Erondina)
Chegando lá o pai da menina avistou entre as frestas da janela sua filha amarrada e amordaçada, sendo torturada psicologicamente e até fisicamente por aquele pacato, mas sinistro senhor. Mas o pai num ato destemido, colocando sua vida em risco adentra na casa desarmado, enfrentando aquele homem sombrio, procurando livrar a filha do seu algoz.
O homem desesperado atira contra o pai da menina, que mesmo ferido consegue soltar a filha. Que sai correndo desesperada a pedida de socorro pelo descampado afora. Luciane Scherer
Correndo, gritando, chorando e implorando ajuda Tuane corre pelo descampado afora ferida, sem saber como estaria seu pai, mas como um passe de mágica eis que surge a sua frente um soldado que passeava em pleno nevoeiro com seu alazão pelo descampado. Seria sorte ou destino, mas estava ali na sua frente aquele homem forte e gentil.
Apavorada ela não conseguia pronunciar com clareza o que estava acontecendo, eis que o soldado lhe deu um pouco de água que carregava após beber um pouco da água e respirar fundo ela conseguiu relatar o que estava acontecendo. (Luciane Xavier)
Sentada em uma pedra, com lágrimas nos olhos Tuane já não tinha mais forças para conter sua imensa tristeza, sua única esperança ainda era ver seu pai vivo, apos ter contado resumida a sua história o soldado pegou seu alazão e correu em uma velocidade imensa, que em segundos desapareceu em pleno nevoeiro. Antes de partir havia pedido para que Tuane aguardasse que outros dois soldados iria lhe acompanhar até sua casa com segurança.
Tuane levantou-se da pedra e tentou andar mais foi derrubada por suas pernas tremulas, mal conseguia pensar no que fazer, mais algo lhe dizia que não poderia ficar ali esperando que deveria ir atrás de seu pai ver como ele estava, uma angústia pousava em seu coração comprimindo de tristeza e dor. (Karen Mello)
Mesmo exausta, Tuane levantou-se e seguiu em direção a casa do mal feitor. As lágrimas escorriam em seu rosto, e suas pernas bambas já não aguentavam tanto esforço, precisavam que parasse. Mas o amor pelo pai, e sua coragem a fizeram seguir em frente.
E quando estava se aproximando da casa, a menina percebeu o cavalo do soldado amarrado em uma árvore.
O silêncio era aterrorizante, e ela tremia muito, mas sua determinação era maior, então seguiu caminhando devagar, tentando não fazer barulho.
Ao chegar na porta, ouviu vozes, e ficou confusa, pois as mesmas estavam claras em sua memória, eram do soldado e do mal feitor que conversavam tranquilamente. Adriana Guerra.
Os dois tramavam sim, como capturar a jovem menina e seu amuleto, pois somente eles abririam o portal de acesso às tecnologias, tão temidas pelos simples camponeses. Mas o que será que os assustava tanto ? Queriam eles a eterna ignorância para seus filhos? Ou desejavam eles aprisionar as crianças no mundo encantado da infância? As crianças mudariam suas maneiras de pensar e agir? Tatiana M. Martins.
A menina continuava tremula e sem forças para correr. Os segundos pareciam horas, ao longe começa escutar um pequeno barulho. Eram pisadas fortes, o coração acelera, o máximo que ela faz é deitar no chão no encostada de um pedra. (Márcia Erondina)
Parecem ter esquecido o pobre pai, todo insanguentado, moribundo, praticamente inconsciente. Mas com a correria e os gritos da menina pela floresta, o restante do grupamento de soldados foi ajudá-la a socorrer o pai a tempo de salvá-lo e levá-lo ao hospital mais próximo.
Mais aliviada com o socorro que o pai recebeu, Tuane conseguiu chegar em casa, salva e guardando ainda o amuleto e o seu poder consigo. (Luciane Scherer).
Abrigada em um lugar seguro, organizando os pensamentos e tentando entender tudo o que estava acontecendo, Tuane se perguntava por que isto estava acontecendo com ela? O que teria este amuleto de tão importante? Resolveu procurar respostas no baú de seus ancestrais que estava guardado no sótão.
O velho baú guardava muitas lembranças e tesouros da família, lá tinha cartas, diários, roupas e quadros de seus ancestrais. Porém um papel bem gasto pelo tempo e muito bem dobrado que estava escondido no forro do baú talvez desvendasse todo este mistério. (Luciane Xavier)
Pegou o papel em suas mãos e começou a tremer do nada, por uma longa pausa venho em sua cabeça tudo o que havia passado, das conversas do soldado ,com aquele senhor estranho, o amuleto que sua mãe dera quando ainda era criança. Resolvera assim abrir o papel,quando escutou a porta se abrir e sua mãe Dona Amalga aparecer na porta e chamou a para tomar café, Tuane olhou para o papel novamente e guardou no baú, deu uma suspirada e seguiu a mãe até a mesa do café, em silêncio sentada na mesa Tuane adormece em seus pensamentos.
Exausta dos últimos acontecimentos , sua mãe Dona Amalga, chama sr Faustino um amigo da família que trabalhava na lavoura junto com seu marido por tantos anos para carrega-la até seu quarto. Sua mãe admira sua filha adormecida depois do dia exaustivo e suspira aliviada por ter sua filha de volta e segura e com seu segredo guardado. Segue até o sótão, desce as escadas e pega o baú que até poucos minutos estavam nas mãos de sua filha, tira do fundo do baú o papel dobrado em vários pedaços, pega o fósforo que esta em cima do criado mudo e queima o papel. Nunca mais ninguém saberia o que esta escrito naquele pedaço de papel além de Dona Amalga. (Karen Mello)
Ela olhava para filha, mexendo em seu cabelo, desenrolando os grampos de cabelo que havia nele. Sentia um cheiro de jasmim vai até a balaustra e lança um suspiro anafórico. (Débora Silva)
Esse cheiro fez Dona Amalga viajar alguns anos, e seu passado veio em sua memória. Lembrou como se fosse hoje, seu pai lhe dizendo que tinha construído um amuleto muito poderoso para protege-lá de algum mal futuramente. Ele contou para ela, que estava fazendo uma pesquisa e teve uma descoberta, mas que a mesma foi roubada pelo seu sócio, um cientista maluco, e que o mesmo poderia usar de maneira errada.
Também lhe entregou, um pedaço de papel que constava todas as etapas de sua pesquisa, que envolvia projetos tecnológicos. (Adriana Guerra)
Dona Amalga lembra que prometera ao pai que jamais deixaria Petrus, o discípulo infiel do cientista colocar as mãos no amuleto, pois o real segredo da pesquisa estava registrado naquele objeto que agora só poderia ser ativado pela inocente e sincera Tuane. Será mesmo que Tuane conseguirá despertar o poder do Crystal? Seria o mundo nas mão de uma criança?(Tatiana)
Dona Amalga volta ao seus afazeres diários, quando novamente avista o tal sujeito, o mesmo que tinha levado a Tuane, fazendo caminhadas em torno da casa. Fica paralisada, a sua cabeça para girar, e cenas de quase 40 anos atrás voltam a sua cabeça. O Petrus estava por perto, estava rondando a sua casa. O que fazer? Como afugentar esse sinistro da sua volta? (Márcia Erondina)
Quando menos esperava, Petrus bate na porta. Sem saber o que fazer, abrir ou não se esconder. Tudo aconteceu de um modo tão inesperado, seus nervos estavam a flor da pele, estava ali estática. E se Tuane acordasse, pobre menina.
Permaneceu assim por alguns minutos, e Petrus retornou a bater. Todo seu passado estava de volta em poucos dias sua vida pacata se transformou em um caos. Deveria abrir a porta, enfrentar de uma vez por todas tudo que ficou trancafiado até agora. (Luciane Xavier)
Porém sem ninguém esperar aquele simples assistente de cientista criara por incrível que pareça uma máquina do tempo quando trabalhou com o cientista no passado. E usou essa máquina para trocar o papel certo pelo errado, antes que Dona Amalga o queimasse. Só precisava da menina para reativar o poder do amuleto naquela noite sombria, para assim liberar as tais tecnologias escondidas desde os anos 60. O que poderia o deixar rico, famoso e o fazer se casar com a jovem Tuane. (Luciane Scherer).
Tuane acordava com o susto de um pesadelo terrível que tivera, mais ao acordar viu que seu amuleto brilhava na escuridão de seu quarto, não entendendo o que estava acontecendo levantou-se da cama e pegou o seu amuleto na mão o mesmo começou a voar no ar como se quisesse mostrar um caminho para a bela jovem. Tuane levantou e começou a seguir o amuleto para ela aquilo ainda era um sonho desceu as escadas em silêncio e dirigiu-se até a porta dos fundos, não havia ninguém que pudesse impedir ela de sair, seguindo o amuleto naquela escuridão imensa só o que conseguia ver era seus pés descalços sentindo os pedregulhos da caminhada, pensaras onde estaria indo?O que o amuleto queria mostrar?Era tudo tão vago em sua mente.(Karen Mello)
Saindo para rua Tuane encontrou a máquina do tempo e com ela aquele jovem ajudante de cientista que estava a sua espera, ela olhou para ele e viu que aquele olhar era muito conhecido. Ele relatou todas suas aventuras na máquina do tempo e que lá dentro teria uma surpresa para ela. Não sabia como, nem o por que mas sentia uma enorme confiança naquele rapaz.
Ao entrar na máquina encontrou lá seu pai. O jovem havia utilizado os poderes da máquina e resgatado o seu pai. Ela abraçou com força e ternura seu pai. E depois deu um longo beijo de agradecimento no jovem e foram felizes para sempre.
Fim
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