A ideia de uma pátria plural, no
campo cultural, e de uma identidade híbrida passaram a ser vistas como fatores
altamente positivos. Desde já, procuramos uma pátria sem identidade, que se
torne abertura para a diversidade da experiência humana e inumana, histórica e
supra-histórica. (O tempo da subjetividade, P. 03).
Segundo: Nilton Mullet Pereira
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Estamos, certamente,
mais próximos de conviver em uma sociedade que, por um lado, se reconheça como
múltipla cultural e etnicamente e, por outro lado, reconheça as diversas
diferenças que, para além do tema étnico e racial, habitam o espaço deste
imenso país. Mas, importa salientar que o convívio das diferenças não tem sido
experiência fácil, nem mesmo nos campos da mídia ou da produção cultural de
massa, que procura mais rapidamente se adequar aos novos tempos e às novas necessidades
de consumo. Na escola, o convívio ainda é mais problemático, tanto dos jovens
entre si quanto entre os professores e os jovens. Isso quer dizer que muito
ainda há para ser feito, de modo que aquilo que é glorificado pelos textos e
pesquisas acadêmicas se converta em experiência histórica para todos os
brasileiros. (O tempo da subjetividade, P. 03).
A identidade é constituída
de vivência de mundo, cada indivíduo ingressa em determinado grupo social ou
virtual para ser visto como grupo e não indivíduo individualista. A sociedade
deve ser identificada como espaço desenvolvimento e aprendizagem, ela deve se
envolver nas experiências vividas pelos alunos. Isso significa considerar
aspectos sociais, culturais e históricos.