A escola tem um papel fundamental na
construção sócio educacional do aluno, pois a um reconhecimento como
contribuinte da educação e para afirmação da cidadania, já que corresponde a um
espaço sociocultural de interação.
Nas
palavras de Pereira (2013) a escola te o papel fundamental na vida social do
aluno:
A escola é, desde
então, o lugar por excelência onde se poderá aprender sobre e com a diferença,
isto é, a escola precisa se tornar um locus de alteridade. O currículo escolar
deixou de ser visto como mero acúmulo de conteúdos de diferentes disciplinas.
Nem mesmo se constitui em um conjunto coerente de métodos e estratégias de
ensino. O currículo é produtivo. Ele é espaço de constituição de identidades,
lugar onde se produz memória, modos de ser e de conviver. O currículo é um
território onde se aprende matemáticas, mas também formas de relações consigo
mesmo e com os outros. Ele pode construir passado e história ou, simplesmente,
apagar marcas e singularidades; ele pode uniformizar formas de existência ou
mostrar o espetáculo da diferença. Nesse sentido, os currículos escolares podem
ser vistos como lugares em construção, assim como espaços de puros devires, de
onde não se pode supor forma acabada, marca perene. Os currículos, como espaços
de devir, são o lugar da diferença, onde não há definição prévia do que se pode
ou se deve vir a ser. Assim, o currículo deixa de ser espaço de formação, de
engavetamento do indivíduo em um invólucro que constitui uma identidade, mas
abre a possibilidade de os indivíduos terem experiências diversas.
Ações
afirmativas são políticas focais que alocam recursos em benefício de pessoas
pertencentes a grupos discriminados e vitimados pela exclusão socioeconômica no
passado ou no presente. Trata-se de medidas que têm como objetivo combater
discriminações étnicas, raciais, religiosas, de gênero ou de casta, aumentando
a participação de minorias no processo político, no acesso à educação, saúde,
emprego, bens materiais, redes de proteção social e/ou no reconhecimento
cultural.
Referências
PEREIRA, Mullet Nilton. Tempo da subjetividade. Curso de Aperfeiçoamento Produção de Material
Didático para Diversidade 3 Ed. Porto Alegre, 2013.