quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Diversidade

Desde então, a ideia de uma pátria plural, no campo cultural, e de uma identidade híbrida passaram a ser vistas como fatores altamente positivos. Desde já, procuramos uma pátria sem identidade, que se torne abertura para a diversidade da experiência humana e inumana, histórica e supra-histórica. (O tempo da subjetividade, P. 03).

                                                                   Segundo Pereira: 
 
https://www.google.com.br/search?q=diversidade+cultural
Estamos, certamente, mais próximos de conviver em uma sociedade que, por um lado, se reconheça como múltipla cultural e etnicamente e, por outro lado, reconheça as diversas diferenças que, para além do tema étnico e racial, habitam o espaço deste imenso país. Mas, importa salientar que o convívio das diferenças não tem sido experiência fácil, nem mesmo nos campos da mídia ou da produção cultural de massa, que procura mais rapidamente se adequar aos novos tempos e às novas necessidades de consumo. Na escola, o convívio ainda é mais problemático, tanto dos jovens entre si quanto entre os professores e os jovens. Isso quer dizer que muito ainda há para ser feito, de modo que aquilo que é glorificado pelos textos e pesquisas acadêmicas se converta em experiência histórica para todos os brasileiros. (O tempo da subjetividade, P. 03).

A identidade é constituída de vivência de mundo, cada indivíduo ingressa em determinado grupo social ou virtual para ser visto como grupo e não indivíduo individualista.

Conforme Pereira:
De toda a forma, a questão das identidades apresenta-se como atual e cotidiana, já que não se trata mais da tentativa de descobrir quem realmente somos ou quais as verdadeiras raízes da nossa existência. O que está em jogo é construir referências, a partir de onde os indivíduos e os grupos possam olhar a si mesmos como parte de algo que ultrapassa os limites do seu presente. Trata-se, antes de tudo, de construir memória, passado e história, a grupos e indivíduos que, até então, estavam fora das políticas de pertencimento. Isto é, não pertenciam a uma história, não tinham um passado e não partilhavam com outros uma memória a partir da qual pudessem ver a si mesmos de modo afirmativo. (O tempo da subjetividade, P. 04).

A sociedade deve ser identificada como espaço desenvolvimento e aprendizagem, ela deve se envolver nas experiências vividas pelos alunos. Isso significa considerar aspectos sociais, culturais e históricos.

Referências


PEREIRA, Mullet Nilton. Tempo da subjetividade. Curso de Aperfeiçoamento Produção de Material Didático para Diversidade 3 Ed. Porto Alegre, 2013

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