quinta-feira, 8 de junho de 2017

Afirmação da cidadania

A escola tem um papel fundamental na construção sócio educacional do aluno, pois a um reconhecimento como contribuinte da educação e para afirmação da cidadania, já que corresponde a um espaço sociocultural de interação.
            Nas palavras de Pereira (2013) a escola te o papel fundamental na vida social do aluno:

A escola é, desde então, o lugar por excelência onde se poderá aprender sobre e com a diferença, isto é, a escola precisa se tornar um locus de alteridade. O currículo escolar deixou de ser visto como mero acúmulo de conteúdos de diferentes disciplinas. Nem mesmo se constitui em um conjunto coerente de métodos e estratégias de ensino. O currículo é produtivo. Ele é espaço de constituição de identidades, lugar onde se produz memória, modos de ser e de conviver. O currículo é um território onde se aprende matemáticas, mas também formas de relações consigo mesmo e com os outros. Ele pode construir passado e história ou, simplesmente, apagar marcas e singularidades; ele pode uniformizar formas de existência ou mostrar o espetáculo da diferença. Nesse sentido, os currículos escolares podem ser vistos como lugares em construção, assim como espaços de puros devires, de onde não se pode supor forma acabada, marca perene. Os currículos, como espaços de devir, são o lugar da diferença, onde não há definição prévia do que se pode ou se deve vir a ser. Assim, o currículo deixa de ser espaço de formação, de engavetamento do indivíduo em um invólucro que constitui uma identidade, mas abre a possibilidade de os indivíduos terem experiências diversas.

            Ações afirmativas são políticas focais que alocam recursos em benefício de pessoas pertencentes a grupos discriminados e vitimados pela exclusão socioeconômica no passado ou no presente. Trata-se de medidas que têm como objetivo combater discriminações étnicas, raciais, religiosas, de gênero ou de casta, aumentando a participação de minorias no processo político, no acesso à educação, saúde, emprego, bens materiais, redes de proteção social e/ou no reconhecimento cultural.
Referências

PEREIRA, Mullet Nilton. Tempo da subjetividade. Curso de Aperfeiçoamento Produção de Material Didático para Diversidade 3 Ed. Porto Alegre, 2013.

Um comentário:

  1. Débora, refletindo sobre tua exposição, quais tuas ideias sobre as ações afirmativas? Elas são positivas? Quando? Como se consolidam na prática? Quais tuas experiências frente às ações afirmativas?

    Seguimos nas reflexões...
    Abraço!
    Tutora Renata Barcelos

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