quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Fim do 2º semestre


Aos meus queridos professores da UFRGS o meu muito obrigada . Foi com imensa alegria estudar, compartilhar e aprender com vocês. Rosane Aragon​, Luciane Corte Real​, Zita Possamai​, Mariangela Ziede​Cíntia Inês Boll​  Darli Colares, Fabiana Marcello,  Credine Menezes, Tania Marques.








Fonte: http://www.euodeiotrabalhar.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/06/935222_431351396962389_630067456_n.jpg

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Formatura 305



O que dizer dos meus formandos, que eles são maravilhosos. Sempre acreditei no potencial de cada um cada um tem sua peculiaridade e deram o seu melhor. 
Não existe alguém que nunca teve um professor na vida, assim como não há ninguém que nunca tenha tido um aluno. Se existem analfabetos, provavelmente não é por vontade dos professores. Se existem letrados, é porque um dia tiveram seus professores. Se existem Prêmios Nobel, é porque alunos superaram seus professores. Se existem grandes sábios, é porque transcenderam suas funções de professores.Quanto mais se aprende, mais se quer ensinar. Quanto mais se ensina, mais se quer aprender. 

Içami Tiba


Então digo um até breve meus terrores

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A escola é responsável pela prática, e oportuniza as resoluções de problemas em questão das identidades que fomenta e contribui com a perpetuação de preconceitos e tabus dos mais variados formatos racial, sexual, religioso, econômico-social. O aprender exige pesquisa, o educador como pesquisador traz a curiosidade para o educando para que assim tenha o entendimento dos conhecimentos adquiridos para que os faça relação do mundo sua realidade social, pessoal e cidadã. 
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=escola&rlz=1C1FLDB_enBR532BR532&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjXgre9uOXJAhWBDJAKHe6uC_YQ_AUICCgC&biw=1024&bih=606#tbm=isch&q=escola+de+periferia&imgrc=fZ2gKZJtz8-BFM%3A


A Professora Zita Possamai que ministra a disciplina de escolarização me fez lembrar o primeiro semestre com as palavras-chaves: evocação, social, sentidos e imagético. Porque desta lembrança, pois a memória é construída o tempo todo, assim, como a memória individual que a todo instante muda. Hoje cabe a nós professores fazermos as relações necessárias para que se interliguem e o processo de ensino-aprendizagem e que ele aconteça.

Na sua maioria o foco principal é a divisão hierárquica e suas diversas características desde físicas até as relações de poder. Assim a territorialidade pode assumir uma dimensão local e também social, quando os alunos, pais e professores fazem manifestações tanto cultural e estética dentre outras associadas, pois marca seu espaço assim é. O indivíduo mostra sua identidade cultural e política ao mesmo tempo, fazendo assim uma projeção do território do qual esta inserido.
Fonte:https://www.google.com.br/search?q=memorias&rlz=1C1FLDB_enBR532BR532&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiR4IG-t-XJAhWCiJAKHUQuDmUQ_AUICCgC&biw=1024&bih=649#tbm=isch&q=memorias+escolar&imgrc=TL-e8mHWCDm6oM%3A

Emilia Ferreiro


Emilia Ferreiro afirma que a arte é a forma de construir conhecimento, que é uma atividade que envolve inteligência e sensibilidade, mas que influi construção do conhecimento em especial à construção da escrita. Então existe infinitas possibilidade de se aprender desde o desenho até a escrita por si só. Ferreiro atribui à escrita como papel de figuração da linguagem oral como processo de alfabetização de níveis sobre a escrita e para Piaget é compreendido como pensamento no qual faz a estruturação do objeto e do sujeito com a totalidade do ser a transformação.



Fonte: https://www.google.com.br/search?q=emilia+ferreiro&rlz=1C1FLDB_enBR532BR532&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiF-IuPt-XJAhVFi5AKHYJ0D_EQ_AUICCgC&biw=1024&bih=606#imgrc=8FYDnm91K0-28M%3A

Infâncias

Infâncias ministrada pela professora Fabiana Marcelo, a infância é um universo bastante distinto. Que se entende, ou melhor, compreende por infância o que se produz dela através da cultura. Existem várias formas de se viver as infâncias a que advém do produto cultural e ou social. Com o passar dos anos a palavra infância foi delineando-se em diversos campos, hoje há inúmeras infâncias que se transformam a todo instante.

Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) (1996), a criança é dotada de direitos que merece respeito e dignidade, deve ser preservada sua integridade física e emocional. Então o conceito de infância muda conforme a cultura, meio social e até tempo histórico.

Fonte https://catraquinha.catracalivre.com.br/brasil/tag/projeto-infancias/

Psicologia I

A disciplina psicologia I da professora Luciane Corte Real, percebi o quanto é importante verificar os estudos do psíquico humano, assim conseguir perceber o que acontece com os alunos o porquê tem dificuldade em determinados assuntos ou a sua negativa em fazer determinadas atividades. Na perspectiva pessoal e profissional percebi quão importante foram os fóruns, pois a partir deles percebi o quanto tenho que melhorar as minhas relações pessoais e interpessoais porque a cada fórum é algo inovador que vai surgindo questões que te tiram da zona de conforto. No âmbito educacional e a forma de ver a escola percebi o porquê determinados alunos se manifestam de formas diferentes.
Fonte: http://aprendereintervir.blogspot.com.br/2015/10/freud-e-psicanalise.html

O tempo passou

Com o transcorrer do curso percebi que os diversos textos lidos foram de extrema importância. Na minha vida pessoal a informação foi passada e esta sendo processada no decorrer do semestre, no profissional estou transformando-a em conhecimento e no social ela esta em constante processo para se tornar em sabedoria. 
Fonte: 

https://www.google.com.br/search?q=vida+passa&rlz=1C1FLDB_enBR532BR532&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiGsKnJtOXJAhUBQZAKHQeRDNoQ_AUIBygB&biw=1024&bih=649#imgrc=fCriMUoeXviL_M%3A


segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Criança capaz



‘’Criança-projeto’’: É acriança ideal para os padrões da sociedade. Constroem-se um roteiro social, educacional que promove mudanças no sistema educacional. ‘’Criança-capaz’’: Mesmo com todas as dificuldades ela se mostra capaz de aprender.






Fonte: https://www.google.com.br/search?q=crian%C3%A7a+capaz&espv=2&biw=1366&bih=643&source=ln

BRINCADEIRAS

FONTE: HTTPS://WWW.GOOGLE.COM.BR/SEARCH?Q=BRINCADEIRAS

O brincar é da essência do ser humano, O professor deve ter o fundamento e o potencial do brincar, assim ele tem o desafio de compreender e estimular as brincadeiras todo potencial dos alunos, pois assim só o conhecimento do pensamento e da criatividade estará sendo exploradas e permitirá o seu desenvolvimento. Com a elaboração das brincadeiras há aulas mais atrativas do que somente as expositivas dialogadas que por diversas vezes torna-se um monologo. O brincar oportuniza ao aluno aulas mais participativas os alunos serão menos apáticos. Observa-se que os alunos estão em movimento são dinâmicos e criativos a todo instante, já que as brincadeiras possuem diversas significações desde a comunicação até a socialização. É neste momento que a criança organiza o pensamento suas ideias e trás significados para sua vida, estimulando assim hábitos a eles o professor ensina brincando. Então as crianças brincam aprendendo e os professores ensinam brincando. Na escola brincava de amarelinha, só depois de algum tempo fui entender o porquê estava brincando daquilo e eram gostosas as aulas da professora ela na brincadeira ensinava matemática às quatro operações básicas sem que nós percebêssemos estávamos brincando aprendendo. E quando pulávamos corta fazendo a separação silábica Hoje sei que aprendi brincando.

fonte: https://www.google.com.br/search?q=brincadeiras

WORKSHOP

Na disciplina de Seminário Integrador ministrado pela professora Rosana Aragon nada pode ser esquecido como os objetivos básicos da disciplina que é organizar semanalmente o portfólio enriquecendo-o com as reflexões, argumentos, evidências que é vivenciado no dia-a-dia. 

Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.utopiainc.com/images/blog_images/Images/workshop-grietgriet.jpg

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Anísio Teixeira


Fase Fálica

Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSLzDpZ-VPaMqzwZxB2VdSmMjhyQ_VvkdskEuUC8Rh-B_BBvxxmvQ



As zonas erógenas estabelecem zonas de prazer, que não são necessariamente as zonas genitais. Esta fase é a fase da maturação da sexualidade o auto conhecimento.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Bruna

Bruna era uma menina que se sentia muito sozinha. Sua avó veio da África e sempre lhe contava histórias. Uma que ela gostava muito era a do panô da galinha que sua avó trouxera da África.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Minha história

Minha alfabetização começou aos seis anos no qual ingressei sem fazer a pré-escola. Mesmo ingressando com pouca idade tive muita dificuldade no aprendizado. Minha primeira mestra foi à professora Liz, mulher de garra que leciona até hoje na mesma escola. Com o mesmo jeito carinhoso de lecionar para uma comunidade carente na qual resido até hoje. A professora Liz sempre mostrava o lado “bom” de se aprender, mesmo com muitos indo à escola somente pela merenda, já que seria a única refeição do dia, minha mãe, hoje relata que o meio não influenciou no meu comportamento e maneira de agir. Comparado aos meus colegas poucos ingressaram numa universidade, muitos o meio os consumiu.
Sempre fui instigada em aprender cada vez mais, pois meus pais possuíam na época somente ensino fundamental e eram trabalhadores braçais. E acreditavam e acreditam até hoje que o estudo evolui o ser humano, que quando não temos como dialogar iremos baixar a cabeça sempre. Acredito que é quando não temos as respostas iremos nos submeter aos outros.

Assim, eu alfabetizadora educadora, tenho uma constante fala com meus alunos que é passar a informação a eles, eles a processam como conhecimento e a transformam na sabedoria fora da escola. Acredito também que o papel do professor é fundamental na vida do aluno mesmo com todas as adversidades que a classe sofre. Portanto vejo-me, como uma professora que não desiste dos alunos mesmo alguns dizendo “nem meu pai e a minha mãe se preocupam comigo porque você se preocuparia”, essas palavras são um desafio para mim. Sou muito humana e quero o melhor, que sejam cidadãos dignos na sociedade, eu os preparo para a cidadania.
Freud e o Carnaval de Moacyr Scliar nos revela as três partes da personalidade.
Segundo Freud (1923), o ser humano possui três partes detentoras da personalidade: Id, Ego e Superego.


O ID, contem a única parte atribuída ao sistema inconsciente e é responsável pelos impulsos irracionais, não levando em conta aspectos morais ou de bem e mal. Nesta parte da personalidade procura-se atender as necessidades do homem imediatamente, sem nenhuma relação com a realidade. Já o Superego, que se desenvolve desde o início da vida até os oito anos, quando a criança assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais pelo sistema de recompensas e punições (normalmente psicopata não desenvolvem sentimentos de certo e errado). A terceira parte, chamada de Ego, é o mediador de vontades do Id e do Superego. Enquanto o id deseja algo cegamente, o ego tem consciência da realidade, atribuído pelo superego, e regula o id. Porém, de algum modo não identificado, crianças que passaram por grandes traumas, como abuso infantil ou agressões físicas podem não internalizar o Superego e, desta maneira, não possuir os sentimentos de certo e errado, podendo facilmente se tornar psicopata, deixando seus impulsos irracionais agirem livremente.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBaVJXIebDSEVdTG2GiDkoI-DRd-SOY8D3WFDvc2Q0qETi9U3aZ0OGkZ120Woj6Zeeud2SuKBHoVr7LLGuIet8sTdNKvx20s6l074Rz8yy4jAGGEaerlSuMNSUrSInlZnWXAB9VpJwk8o9/s1600/escritor_moacyr-scliar.jpg


PROJEÇÃO


     Com palavras da professora Luciane Corte Real (2015), o ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si próprio. É um mecanismo de defesa através do qual os aspectos da personalidade de um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo.
    Esta defesa defende o nosso EGO, isso ocorre  quando o psicológico é ameaçado como consequência são projetados em outra pessoa. Logo a ansiedade será protegida, vale ressaltar que não é patológico e sim normal a projeção.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O Nevoerio

Texto completo

No entardecer chuvoso do mês de outubro primaveril, admirava-se os pequenos pingos de chuvas nas folhas e flores. Como de relance um estrondoso barulho agitou toda paisagem até então pacata e silenciosa. Dentre o nevoeiro eis que surgiram pequenos pássaros e animais da floresta assustados com o barulho. Que som seria este, que perturbou cenário tão fabuloso?
No ano de 1965 inicia a história de Tuane, uma menina sonhadora, que vivia com seus pais numa cidade do interior. Eram uma família humilde, trabalhavam no campo, e o que produziam lá, era para o sustento próprio. O restante vendiam na cidade, que iam apenas uma vez por mês.
A menina passava boa parte do seu tempo sozinha. Isso, quando não estava na companhia de sua querida mãe. Ela adorava caminhar pelos campos, andar a cavalo, ouvir o canto dos pássaros, entre outros animais que viviam ali. Enfim, desfrutava com muito prazer a vida tranquila daquele lugar.  Adriana Guerra.
Certo dia o cavalo da doce menina retornou sozinho para casa, seus pais preocupados percorreram todo o lugarejo a procura de Tuane, a filha amada. Foi quando sua mãe avistou de longe caída sob uma singela flor campestre a medalhinha que dera a menina no dia  de seu nascimento, um amuleto que a protegeria para sempre das forças sedutoras das inovações tecnológicas, dos celulares ultra modernos e dos tablets hipnotizadores…
Estarrecida, quase imóvel ficou Dona Amalga , no momento em que lembrou que naquela semana um novo morador instalara-se em uma casinha ali nas redondezas. Era um tipo muito estranho, calado, com barbas longas, cabelos grisalhos e  compridos. Encobria seu rosto com um gigante chapéu de cor amarelo com manchinhas vermelhas que mais lembravam gotículas de sangue…   Tatiana de M. Martins.
Mal sabia Dona Amalga o porquê daquele senhor instalara-se, logo no mês de outubro, naquele local tão pacato. Ao passar em frente de sua casa, ela fica apavorada sente calafrios ao vê-lo, pois ele tem um aspecto sombrio e sinistro.
A mãe da menina procura pistas sobre sua amada filha, a procura, e como se estivesse em num labirinto misterioso, chega a lugares que nunca soubera da sua existência. O desespero toma conta do seu corpo, quer sua filha de volta, mas não sabe como revê-la. Talvez o medo do desconhecido? Qual será a saída para esta situação? É faz descobertas que podem ameaçar aquele homem instigante e sua estabilidade. Débora Silva
O pai da menina Seu José pegou o machado, ferramenta que usava na lida do campo diariamente, e resolveu ir até a casa do tal sujeito. Dona Amalga, estava com um pressentimento ruim, dizia ao marido para não ir lá, pois o pior poderia acontecer. Mas como um ato de bravura e maior demostração de amor que podia fazer pela filha Tuane, ele foi.
Mesmo escuro já da noite, Seu José caminhou apressadamente até o casebre do Senhor suspeito, cada passo que dava a sensação é que o trajeto aumentava dois passos. Quando conseguiu avistar a casa o coração acelerou. Foi chegando perto e começou a ouvir ruídos, será da noite ou vinham da casa? (Márcia Erondina)
Chegando lá o pai da menina avistou entre as frestas da janela sua filha amarrada e amordaçada, sendo torturada psicologicamente e até fisicamente por aquele pacato, mas sinistro senhor. Mas o pai num ato destemido, colocando sua vida em risco adentra na casa desarmado, enfrentando aquele homem sombrio, procurando livrar a filha do seu algoz.
O homem desesperado atira contra o pai  da menina, que mesmo ferido consegue soltar a filha. Que sai correndo desesperada a pedida de socorro pelo descampado afora. Luciane Scherer
Correndo, gritando, chorando e implorando ajuda Tuane corre pelo descampado afora ferida, sem saber como estaria seu pai, mas como um passe de mágica eis que surge a sua frente um soldado que passeava em pleno nevoeiro com seu alazão pelo descampado. Seria sorte ou destino, mas estava ali na sua frente aquele homem forte e gentil.
Apavorada ela não conseguia pronunciar com clareza o que estava acontecendo, eis que o soldado lhe deu um pouco de água que carregava após beber um pouco da água e respirar fundo ela conseguiu relatar o que estava acontecendo. (Luciane Xavier)
Sentada em uma pedra, com lágrimas nos olhos Tuane já não tinha mais forças para conter sua imensa tristeza, sua única esperança ainda era ver seu pai vivo, apos ter contado resumida a sua história o soldado pegou seu alazão e correu em uma velocidade imensa, que em segundos desapareceu em pleno nevoeiro. Antes de partir havia pedido para que Tuane aguardasse que outros dois soldados iria lhe acompanhar até sua casa com segurança.
Tuane levantou-se da pedra e tentou andar mais foi derrubada por suas pernas tremulas, mal conseguia pensar no que fazer, mais algo lhe dizia que não poderia ficar ali esperando que deveria ir atrás de seu pai ver como ele estava, uma angústia pousava em seu coração comprimindo de tristeza e dor. (Karen Mello)
Mesmo exausta, Tuane levantou-se e seguiu em direção a casa do mal feitor. As lágrimas escorriam em seu rosto, e suas pernas bambas já não aguentavam tanto esforço, precisavam que parasse. Mas o amor pelo pai, e sua coragem a fizeram seguir em frente.
E quando estava se aproximando da casa, a menina percebeu o cavalo do soldado amarrado em uma árvore.
O silêncio era aterrorizante, e ela tremia muito, mas sua determinação era maior, então seguiu caminhando devagar, tentando não fazer barulho.
Ao chegar na porta, ouviu vozes, e ficou confusa, pois as mesmas estavam claras em sua memória, eram do soldado e do mal feitor que conversavam tranquilamente.  Adriana Guerra.
Os dois tramavam sim, como capturar a jovem menina e seu amuleto, pois somente eles abririam o portal de acesso às  tecnologias, tão temidas pelos simples camponeses. Mas o que será que os assustava tanto ? Queriam eles a eterna ignorância para seus filhos? Ou desejavam eles aprisionar as crianças no mundo encantado da infância? As crianças mudariam suas maneiras de pensar e agir?  Tatiana M. Martins.
A menina continuava tremula e sem forças para correr. Os segundos pareciam horas, ao longe começa escutar um pequeno barulho. Eram pisadas fortes, o coração acelera, o máximo que ela faz é deitar no chão no encostada de um pedra. (Márcia Erondina)
Parecem ter esquecido o pobre pai, todo insanguentado, moribundo, praticamente inconsciente. Mas com a correria e os gritos da menina pela floresta, o restante do grupamento de soldados foi ajudá-la a socorrer o pai a tempo de salvá-lo e levá-lo ao hospital mais próximo.
Mais aliviada com o socorro que o pai recebeu, Tuane conseguiu chegar em casa, salva e guardando ainda o amuleto e o seu poder consigo. (Luciane Scherer).
Abrigada em um lugar seguro, organizando os pensamentos e tentando entender tudo o que estava acontecendo, Tuane se perguntava por que isto estava acontecendo com ela? O que teria este amuleto de tão importante? Resolveu procurar respostas no baú de seus ancestrais que estava guardado no sótão.
O velho baú guardava muitas lembranças e tesouros da família, lá tinha cartas, diários, roupas  e quadros de seus ancestrais. Porém um papel bem gasto pelo tempo e muito bem dobrado que estava escondido no forro do baú talvez desvendasse todo este mistério. (Luciane Xavier)
Pegou o papel em suas mãos e começou a tremer do nada, por uma longa pausa venho em sua cabeça tudo o que havia passado, das conversas do soldado ,com aquele senhor estranho, o amuleto que sua mãe dera quando ainda era criança. Resolvera assim abrir o papel,quando escutou a porta se abrir e sua mãe Dona Amalga aparecer na porta e chamou a  para tomar café, Tuane olhou para o papel novamente e guardou no baú, deu uma suspirada e seguiu a mãe até a mesa do café, em silêncio sentada na mesa Tuane adormece em seus pensamentos.
          Exausta dos últimos acontecimentos , sua mãe Dona Amalga, chama sr Faustino um amigo da família que trabalhava na lavoura junto com seu marido por tantos anos para carrega-la até seu quarto. Sua mãe admira sua filha adormecida depois do dia exaustivo e suspira aliviada por ter sua filha de volta e segura e com seu segredo guardado. Segue até o sótão, desce as escadas e pega o baú que até poucos minutos estavam nas mãos de sua filha, tira do fundo do baú o papel dobrado em vários pedaços, pega o fósforo que esta em cima do criado mudo e queima o papel. Nunca mais ninguém saberia o que esta escrito naquele pedaço de papel além de Dona Amalga. (Karen Mello)
Ela olhava para filha, mexendo em seu cabelo, desenrolando os grampos de cabelo que havia nele. Sentia um cheiro de jasmim vai até a balaustra e lança um suspiro anafórico.  (Débora Silva)
Esse cheiro fez Dona Amalga viajar alguns anos, e seu passado veio em sua memória. Lembrou como se fosse hoje, seu pai lhe dizendo que tinha construído um amuleto muito poderoso para protege-lá de algum mal futuramente. Ele contou para ela, que estava fazendo uma pesquisa e teve uma descoberta, mas que a mesma foi roubada pelo seu sócio, um cientista maluco, e que o mesmo poderia usar de maneira errada.
Também lhe entregou, um pedaço de papel que constava todas as etapas de sua pesquisa, que envolvia projetos tecnológicos. (Adriana Guerra)
Dona Amalga lembra que prometera ao pai que jamais deixaria Petrus, o discípulo infiel do cientista colocar as mãos no amuleto, pois o real  segredo da pesquisa estava registrado naquele objeto que agora só poderia ser ativado pela inocente e  sincera Tuane.  Será mesmo que Tuane conseguirá despertar  o poder do Crystal? Seria  o mundo nas mão de uma criança?(Tatiana)
Dona Amalga volta ao seus afazeres diários, quando novamente avista o tal sujeito, o mesmo que tinha levado a Tuane, fazendo caminhadas em torno da casa. Fica paralisada, a sua cabeça para girar, e cenas de quase 40 anos atrás voltam a sua cabeça. O Petrus estava por perto,  estava rondando a sua casa. O que fazer? Como afugentar esse sinistro da sua volta? (Márcia Erondina)
Quando menos esperava, Petrus bate na porta. Sem saber o que fazer, abrir ou não se esconder. Tudo aconteceu de um modo tão inesperado, seus nervos estavam a flor da pele, estava ali estática. E se Tuane acordasse, pobre menina.
Permaneceu assim por alguns minutos, e Petrus retornou a bater. Todo seu passado estava de volta em poucos dias sua vida pacata se transformou em um caos. Deveria abrir a porta, enfrentar de uma vez por todas tudo que ficou trancafiado até agora. (Luciane Xavier)
Porém sem ninguém esperar aquele simples assistente de cientista criara por incrível que pareça uma máquina do tempo quando trabalhou com o cientista no passado. E usou essa máquina para trocar o papel certo pelo errado, antes que Dona Amalga o queimasse. Só precisava da menina para reativar o poder do amuleto naquela noite sombria, para assim liberar as tais tecnologias escondidas desde os anos 60. O que poderia o deixar rico, famoso e o fazer se casar com a jovem Tuane. (Luciane Scherer).
Tuane acordava com o susto de um pesadelo terrível que tivera, mais ao acordar viu que seu amuleto brilhava na escuridão de seu quarto, não entendendo o que estava acontecendo levantou-se da cama e pegou o seu amuleto na mão o mesmo começou a voar no ar como se quisesse mostrar um caminho para a bela jovem. Tuane levantou e começou a seguir o amuleto para ela aquilo ainda era um sonho desceu as escadas em silêncio e dirigiu-se até a porta dos fundos, não havia ninguém que pudesse impedir ela de sair, seguindo o amuleto naquela escuridão imensa só o que conseguia ver era seus pés descalços sentindo os pedregulhos da caminhada, pensaras onde estaria indo?O que o amuleto queria mostrar?Era tudo tão vago em sua mente.(Karen Mello)
Saindo para rua Tuane encontrou a máquina do tempo e com ela aquele jovem ajudante de cientista que estava a sua espera, ela olhou para ele e viu que aquele olhar era muito conhecido. Ele relatou todas suas aventuras na máquina do tempo e que lá dentro teria uma surpresa para ela. Não sabia como, nem o por que mas sentia uma enorme confiança naquele rapaz.
Ao entrar na máquina encontrou lá seu pai. O jovem havia utilizado os poderes da máquina e resgatado o seu pai. Ela abraçou com força e ternura seu pai. E depois deu um longo beijo de agradecimento no jovem e foram felizes para sempre.

Fim

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Infância soft


Infância soft é algo que é leve que nos trás leveza crianças totalmente inofensivas.

Fonte: http://porvir.org/wp-content/uploads/2015/08/takaharu_tezuka_02p.jpg

Erotização infantil



Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqwdVHzip7eu1o4RDIZ0i1iWCm2T8ivs1oW4CXzkkgGM69ioOBODfhsm714siK5pOQNDiuli-F5SshmLDrBubk20pN7KUbSNjrpafwQSXZ4vbBetMKvUVNDPJ4BTDWWO5-Je7nYv0rHw/s320/adultiza%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg

Nesta propaganda verifica-se que a menina mulher usa salto alto e com uma pose sensual e com dedo na boca faz uso da sensualidade e esta somente com calcinha e sapatos. A propaganda induz que a menina imita a mãe.

Pink Floyd Another brick in the wall


A da banda Pink Floyd teve a intenção de mostrar o sistema educacional opressor do sistema educacional, que ao invés de motivar os alunos os oprime no seu processo de ensino aprendizagem, no qual a democracia não tem voz nem vez.  Mostra-nos um modelo de escola sem valores e ético. 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

1ª Lei da Instrução Pública

1ª Lei da Instrução Pública

Datada de 15 de outubro de 1827, promulgada pelo então Imperador D.Pedro I, é alusiva ao dia do professor. Instituía as Escolas de Primeiras Letras sem previsão de receitas para subvenção, propunha o Ensino Mútuo como método de ensino. “...pode ser considerada nossa primeira Lei de Diretrizes e Bases. Ela regulava carreira, salários, currículos e métodos para todo o Império.”(CURY, Carlos Roberto Jamil. A educação nas constituições brasileiras. In Histórias e Memórias da Educação no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. VolumeIII, p..22). Possibilitou a fundação das Faculdades de Direito de Recife e de São Paulo, Academia Militar, Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia constituindo o Ensino Superior da Elite que oferecia sustentação burocrática e política ao Império.
fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKOZ-WJ1SemJ741XxvaqnQjq4T_odugPrEXq2fqNdy_xh3fqR6cgk8u1wAQQLMGXWLf13TdXswqjD9zV3fckp89PTby-iYnGVFWg-w5NvZ2OfedcDObENHoxBzszGbQ7mktpzoNW44UgEs/s1600/ARI4.jpg


Conforme, a lei de 15 de outubro de 1827:

Art. 1º Em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos, haverão as escolas de primeiras letras que forem necessárias.
Art. 2º Os Presidentes das províncias, em Conselho e com audiência das respectivas Câmaras, enquanto não estiverem em exercício os Conselhos Gerais, marcarão o número e localidades das escolas, podendo extinguir as que existem em lugares pouco populosos e remover os Professores delas para as que se criarem, onde mais aproveitem, dando conta a Assembléia Geral para final resolução.

disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LIM/LIM-15-10-1827.htm> acesso 28 out 2015.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Sinos de Anya


A aprendizagem é a ideia de transformação e passa agir através do que foi aprendido. Isso ocorre através das experiências obtidas ao longo da vida escolar, social e cultural. Assim, é centrada na construção continua do saber, se desenvolve ao longo da vida, com as praticas sociais, culturais e “morais” fazendo assim o processo da aprendizagem.



O menino escondido de Paulo Bentancur

Disponível em: https://www.traca.com.br/capas/726/726092_mini.jpg
Ricardo menino inquieto que surpreende a todos quando percebe que tem outro dentro dele com outro dentro dele. Este é o inconsciente que Freud fala. É o material não disponível para consciência é o que motiva o comportamento.

Escrita com Emilia Ferrero

Emilia Ferrero informa que a escrita possui níveis de linguagens, o pré-silábico que são os primeiro rabiscos, o silábico é a pronúncia e a escrita das palavras, O silábico-alfabético existe a escrita, mas não é compreensível e por fim o alfabético é a relação da grafia com cada fonema. 


sábado, 10 de outubro de 2015

O nevoeiro partes I, II e III

Este conto faz parte da escrita coletiva cm as colegas de Seminário integrador II, o objetivo do trabalho é aperfeiçoar a escrita e tornarmos alunos críticos e com fundamentação aos trabalhos solicitados.

No ano de 1965 inicia a história de Tuane, uma menina sonhadora, que vivia com seus pais numa cidade do interior. Eram uma família humilde, trabalhavam no campo, e o que produziam lá, era para o sustento próprio. O restante vendiam na cidade, que iam apenas uma vez por mês.
A menina passava boa parte do seu tempo tempo sozinha. Isso, quando não estava na companhia de sua querida mãe. Ela adorava caminhar pelos campos, andar a cavalo, ouvir o canto dos pássaros, entre outros animais que viviam ali. Enfim, desfrutava com muito prazer a vida tranquila daquele lugar.
Certo dia o cavalo da doce menina retornou sozinho para casa, seus pais preocupados percorreram todo o lugarejo a procura de Tuane, a filha amada. Foi quando sua mãe avistou de longe caída sob uma singela flor campestre a medalhinha que dera a menina no dia  de seu nascimento, um amuleto que a protegeria para sempre das forças sedutoras das inovações tecnológicas, dos celulares ultra modernos e dos tablets hipnotizadores…
Estarrecida, quase imóvel ficou Dona Amalga , no momento em que lembrou que naquela semana um novo morador instalara-se em uma casinha ali nas redondezas. Era um tipo muito estranho, calado, com barbas longas, cabelos grisalhos e  compridos. Encobria seu rosto com um gigante chapéu de cor amarelo com manchinhas vermelhas que mais lembravam gotículas de sangue…   
Mal sabia Dona Amalga o porquê daquele senhor instalara-se, logo no mês de outubro, naquele local tão pacato. Ao passar em frente de sua casa, ela fica apavorada sente calafrios ao vê-lo, pois ele tem um aspecto sombrio e sinistro.
        A mãe da menina procura pistas sobre sua amada filha, a procura, e com se estivesse num labirinto misterioso, chega a lugares que nunca soube que existiam. O desespero toma conta do seu corpo, quer sua filha de volta, mas não sabe como revê-la. Talvez o medo do desconhecido? Qual será a saída para esta situação? É faz descobertas que podem ameaçar aquele homem instigante e sua estabilidade.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O nevoeiro

Da-se início a narrativa coletiva

No entardecer chuvoso do mês de outubro primaveril, admirava-se os pequenos pingos de chuvas nas folhas e flores. Como de relance um estrondoso barulho agitou toda paisagem até então pacata e silenciosa. Dentre o nevoeiro eis que surgiram pequenos pássaros e animais da floresta assustados com o barulho. Que som seria este, que perturbou este cenário tão fabuloso?

domingo, 4 de outubro de 2015

Emilia Ferreiro

Emilia Ferrero afirma que a arte é a forma de construir conhecimento, que é uma atividade que envolve inteligência e sensibilidade, mas que influi construção do conhecimento em especial à construção da escrita. Então existe infinitas possibilidade de se aprender desde o desenho até a escrita por si só. Ferrero atribui à escrita como papel de figuração da linguagem oral como processo de alfabetização de níveis sobre a escrita e para Piaget é compreendido como pensamento no qual faz a estruturação do objeto e do sujeito com a totalidade do ser a transformação.

Reflexão: Mídia X infância


Quando relacionamos mídia e infância vinculamos a mídias e/ou redes sociais que muitas vezes apresentam um contexto sociocultural da sociedade do qual estamos inseridos.  A realidade de uma sociedade sem valores para os cidadãos que cumprem o que lhes é imposto pelo meio. Não é possível classificar modos de ser humano e que nos faz pensar sobre o quanto ainda desconhecemos acerca de nós mesmos e, consequentemente, acerca do outro. Somos hipnotizados com a as mensagens lançadas pela mídia. Já que é muito atrativa, colorida e com todos os assuntos possíveis. Assim nossas crianças imitam tudo que veem, pois são influenciadas a todo instantes com um bombardeio de mensagens que resultara no desenvolvimento da personalidade da criança que está em construção.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Freud

Devemos mudar o nosso modo de pensar? ou temos que deixar aflorar nossos sonhos, desejos e atos? Devemos nos deixar descobrir em plenitude.
Com palavras de Freud, "Compreender a Psicanálise significa, também, percorrer, no nível pessoal, a experiência inaugural de Freud e buscar "descobrir" as regiões obscuras da vida psíquica, vencendo as resistências interiores, pois se ela foi realizada por Freud, "não é uma aquisição definitiva da humanidade, mas tem que ser realizada de novo por cada paciente e por cada psicanalista".

sábado, 26 de setembro de 2015

Aprendizagem


É a ideia de transformação e passa agir através do que foi aprendido. A educação exige muita técnica com uma comunicação eficiente, é fundamental compreender  que ele é e como será desenvolvido. Deve-se ter o diálogo entre o professor e o aluno, pois temos necessidade de ouvir o aluno, quando se ouve  aluno se compreende o aluno, nós professores conseguimos diminuir  fracasso escolar.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Escola e seu espaço

Essa semana trabalhei a música Pais e Filhos. Legião Urbana (Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá).
Conversei com os alunos que tipos de filhos havia na música e se eles se viam na música e se eles viam seus responsáveis nela também.
Conversando com eles informei que havia vários "eus" "vários pais e filhos" " várias vozes" É a defesa do amor o Carpem die do amor essa é a perspectiva histórica o espaço e o tempo será que haverá o amanhã será que terá memoria? Há amor amanhã para quem não ama? Esse é o espaço a ser ocupado e o tempo a ser lembrado.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Ego - Superego- Id

Meu superego é super cauteloso, detalhista e tranquilo é  que a sociedade me solicita.
Meu Ego é rancoroso.
Meu Id esta adormecido.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

(EU)Professora

Por que escolhemos ser professor..





Infância(s) na Mídia

A propaganda vincula pela emissora RBS apresenta um contexto sociocultural da sociedade é uma campanha que tem a necessidade de mudar a indiferença contra a criança na educação. A Mídia tem um poder de influenciar toda uma comunidade, então mostrando que a educação é mister para as crianças faça-se necessário para todos até os monstros querem a educação de seus monstrinhos.


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Lilinho

O que seria uma família feliz ou uma infância feliz? ou será a marca que a cultura produz? marcas estas contemporâneas a infância é o produto cultural e sociológico, hoje a sociedade produz uma criança que não pode.

Vygotsky e Piaget



Na primeira aula de Psicologia I pensei em Vygotsky e Piaget, por que Vygotsky informa que a interação social se aprende ou não ela é responsável pelo desenvolvimento humano. Já com Piaget s erros constroem o conhecimento o importante não é a idade e sim as etapas de desenvolvimento.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Primeiro workshop

Como não pensar no processo como um todo. Medo, ansiedade, calafrios na hora da apresentação, mas foi de suma importância para o meu aprendizado. Os professores passaram a informação no decorrer do semestre  eu as transformei em conhecimento e aplico como sabedoria com meu docentes. O conhecimento é a luz, então tenho que acender muitas lâmpadas ainda para alcançar o meu objetivo. 

Significado do portfólio

O portfólio é uma imensa diversidade de saberes. Percebi que o significado do portfólio não é que nem o comercial da margarina no qual tudo é maravilhoso e perfeito.
Questionar e refletir qual o papel do professor? puro transmissor de informação? Qual o meu papel na sociedade? O trabalho lançado pelo curso faz com que tenhamos reflexões diárias do nosso papel de educador.

Reflexão aprendizagens

* Determinar e cumprir as metas
* Argumentar de forma crítica
* Síntese dos textos
* Sintetizar o aprender
* Registrar o conhecimento no portfólio
* Trocar informações
* Repensar às práticas ( a avaliação nem sempre avalia)
* Avaliação das aprendizagens
* Apresentação: clara, sintética e objetiva

quarta-feira, 22 de julho de 2015

FREIRE


“Só aprende aquele que se apropria do aprendido, transformando-o em apreendido, com o que pode, por isso mesmo, reinventá-lo; aquele que é capaz de aplicar o aprendido-apreendido a situações existenciais concretas”. (Paulo Freire).

terça-feira, 21 de julho de 2015

O MENINO NEGRO NÃO ENTROU NA RODA



O MENINO NEGRO NÃO ENTROU NA RODA



O menino negro não entrou na roda


das crianças brancas -- as crianças brancas


que brincavam todas numa roda viva




de canções festivas, gargalhadas francas... 




O menino negro não entrou na roda.



E chegou o vento junto das crianças


-- e bailou com elas e cantou com elas


as canções e danças das suaves brisas,


as canções e danças das brutais procelas.





E o menino negro não entrou na roda.



Pássaros, em bando, voaram chilreando


sobre as cabecinhas lindas dos meninos


e pousaram todos em redor. Por fim,


bailaram seus voos, cantando seus hinos...





E o menino negro não entrou na roda.



«Venha cá, pretinho, venha cá brincar»


-- disse um dos meninos com seu ar feliz.


A mamã, zelosa, logo fez reparo;


o menino branco já não quis, não quis...





E o menino negro não entrou na roda.



O menino negro não entrou na roda


das crianças brancas. Desolado, absorto,


ficou só, parado com olhar de cego,


ficou só, calado com voz de morto.





Geraldo Bessa Victor (1917-1990), poeta de Angola